Uma festa universitária ocorrida em novembro do ano ado deu início a
uma operação da Secretaria de istração Penitenciária, com apoio
das Polícias Civil e Militar para desvendar o tráfico de drogas e
prática de homicídios na região de Patos.
“Comprou a droga e não pagou, morre”, disse o delegado Cristiano
Jaques, que comandou a operação. Segundo ele, pelo menos sete pessoas
foram assassinadas nos últimos meses naquela região por dívida com o
tráfico de droga.
Na operação batizada de “Zumbi” desencadeada na manhã desta
quarta-feira, 26, foram cumpridos 22 mandados de prisão expedidos pela
Justiça, após investigação sobre crimes naquela região, que teriam a
participação de detentos do Presídio Romero da Nóbrega, em Patos.
Segundo o delegado Jaques, o tráfico de droga também tinha
ramificação com presos da Cadeia de Jequié, na Bahia, onde também foram
identificados envolvidos com as mortes ocorridas em Patos.
Para investigar a ação dos detentos do Presídio Romero da Nóbrega a
Secretaria de istração Penitenciária, por meio da Gerencia de
Inteligência, instalou câmeras de segurança e escutas telefônicas
autorizadas pela Justiça que monitoraram os presos.
Um dos detentos do Romero Nóbrega chegou a ser flagrado fabricando
armas artesanais que seriam usadas para ass presos dentro do
complexo penitenciário. O secretário Wallber Virgolino, de istração
Penitenciária, informou que o detento foi identificado e transferido
para o isolado.
Houve também a identificação de presos do Complexo Penitenciário de
Jacarapé, em João Pessoa, também envolvidos com o tráfico de droga e
assassinatos em Patos.
Cardoso Filho
WSCOM Online
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